terça-feira, 25 de agosto de 2009

ALQUEVA - As Marinas do Grande Lago


No passado fim-de-semana visitámos as duas Marinas: a da Barragem de Alqueva e a de Amieira.
Entendemos não colocar fotografias de algumas situações que vimos por acharmos que seriam até chocantes para a maioria das pessoas que as vissem.
No entanto entendemos fazer aqui um alerta para algumas situações que consideramos inadmissíveis.
Na Marina da Amieira encontramos tudo limpinho e com aspecto de novo. Veremos daqui a uns anos se continua assim ou se vão aparecer alguns pontos negros. Esperemos que não.
No entanto, não há bela sem senão.
Com um olhar mais atento, verificámos que rente à água, mesmo ao lado da rampa-varadouro e ao lado dos cais de amarração, existe uma enorme quantidade de bosta de vaca. Pois é, não é invenção, é uma realidade.
Ora nós defendemos que o gado não deve ter acesso directo a nenhum local da albufeira, muito menos numa marina.
Seria muito difícil fazer umas vedações que impedissem o gado de chegar à marina? Parece-me que não.
Efectivamente não é nada agradável para quem vê e muito menos para quem pise, por descuido....
Na marina da própria Barragem de Alqueva o panorama é muito pior. Degradante, até.
As duas "casotas" que servem de WC, estão imundas e, na nossa modesta opinião, podem representar perigo para a Saúde Pública. Para além das teias de aranha e do pó (já tranformado em terra), são os dejectos humanos que se acumulam, exalando um cheiro horrível. Por favor, ou mantenham-nas limpas ou fechem-nas.
Depois é o espaço envolvente do cais de amarração. Terrenos de terra batida, onde os carros que ali circulam levantam nuvens de pó, é a falta de árvores de sombra, é o pasto perigosamente seco, é o lixo, é a falta de qualquer apoio aos utentes.
Não há um bar, uma cafetaria, nada. Chamar áquilo uma "marina" é ofender as verdadeiras marinas, a começar pela da Amieira (esquecendo as "bostas de vaca", claro).
Há cerca de 10 anos que a albufeira fechou as suas comportas e criou o Grande Lago. Já era tempo de, no Concelho de Moura terem sido criadas as condições necessárias a uma boa utilização por parte dos utentes que gostam da pesca, dos desportos náuticos, da natureza e do ambiente.
Não temos a certeza de quem é a culpa, mas que existem culpados, existem.
Será a EDIA?, será a Câmara Municipal de Moura?, serão os Serviços Hidráulicos?, não sabemos, mas não podemos deixar que "a culpa morra solteira".

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